domingo, 3 de julho de 2011

Preciso voltar a publicar e a postar no meu blog. Tenho pulado algumas etapas importantes da minha vida, e não tenho feito nenhum registro. Vou fazer um pequeno comentário do filme postado minutos antes, foi um dia muito especial.O Gustavo me fez uma surpresa dias desses me convidando e ao Roberto (é claro, como se a gente se separasse em algum momento)para almoçar, confesso que nós esperávamos vir outro tipo de surpresa rsrsrsrsrsr porém acabamos surpreendidos com esse presente:sobrevoar Bauru.Ficamos um pouco apreeensivos no início, mas foi emocionante.Nossos filhos tem dado muitas alegrias e essa não foi diferente.Gustavo você tem demonstrado muito amadurecimento com a vida e muita maturidade.
Sobrevoar Bauru foi indescritível, localizamos pontos importantes:nossa casa, nosso Bairro, pontos turísticos enfim....muita adrenalina.
Agradeço ao Gustavo pelo presente foi demais...é demais ter vocês como filhos...adorooooooooo

Vamos voar?

sexta-feira, 10 de setembro de 2010


Para meu pássaro que voou!!!!!!!!


Pois é.......dias desses eu estava filosofando com uma amiga de trabalho e terminei meus pensamentos falando em humanização.Nós educadores que dedicamos o nosso melhor em prol do outro , as vezes nos deixamos desumanizar nas relações pessoais, no dia a dia, na rotina escolar,nos problemas que enfrentamos diante de famílias complicadas e desestruturadas.
Acabamos nos fechando para o belo, para o sensível, para o importante.Sempre aprendo e desaprendo no que diz respeito ao outro.
Ínput/output....
Alguém me disse: Aprenda com isso, não se doe, não vale a pena.....
Será? Será que realmente amar, dedicar-se não vale a pena?
Não posso acreditar nessa fatalidade, acredito que amar, dedicar tempo, cuidar, doar-se, sorrir, vale a pena.
Os pequenos me ensinam mais do que eu aprendem comigo.Nesse ano eu aprendi a procurar o homem aranha todos os dias, a pilotar mochila de rodinhas como se fosse carrinho, que é delicioso ouvir, ouvir e ouvir novamente histórias, que sucrilhos é o melhor prato da culinária brasileira, que Cocò (Cocoricó) é o DVD mais fascinante e divertido que existe,aprendi a fazer cubos com jogos de montar e guardar coisas dentro,ah.... como eu aprendi!
Meu querido Ygor quero te agradecer por ter feito parte dos meus dias e ter me emocionado tanto......Peço licença a Rubem Alves para lembrar do poema:

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas.

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado.
Então meu garoto....voe.....voe.....voe........

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Esse texto é muito criativo, peguei na internet e me apaixonei pela alma de quem escreveu.....



Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela. Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo. Já confundi Sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
Já me cortei fazendo a barba apressado, já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer. Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas...
Já subi em árvore pra roubar fruta. Já caí da escada de bunda..
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro,
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando. Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar. Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua. Já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim. Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol. Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão. Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:'Qual sua experiência?' . Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência.. .experiência. ..Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta:

Experiência? 'Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?'.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

A ÚLTIMA CRÔNICA - FERNANDO SABINO

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café
junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever.
A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou
do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência,
que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao
episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de
esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico,
torno-me simples espectador e perco a noção do essencial.
Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o
verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último
poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar
fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de
sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha
de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas
curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres
esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da
família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam
para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro
que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom,
inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um
pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando
imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta
para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a
reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu
lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão
apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho -- um bolo
simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia
triangular.

A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente.
Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e
filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O
pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os
observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta
caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola,
o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto
ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra
com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.
A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas
e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura --
ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de
bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim,
satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da
celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se
encontram, ele se perturba, constrangido -- vacila, ameaça
abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se
abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura
como esse sorriso.


Texto extraído do livro "A Companheira de Viagem", Editora
do Autor - Rio de Janeiro, 1965, pág. 174.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Novis....

Quanto tempo....quantas novidades.....minha vida deu uma guinada de 360 graus
Não sei por que, não sei... como resolvi usar as notas do ENEM e ingressei na Faculdade pelo ProUni.....
Céus, muita coisa nova, muita gente diferente......novas amizades
Sala de aula lotada (até poucos dias atrás eu acreditava ser a mais velha da sala, não sou rsrsrsrsrsrs tem gente mais velha que eu.......)tem cada figura na minha classe que eu e minhas amigas resolvemos criar um blog, só tem comédia......
 
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